quinta-feira, 16 de junho de 2011

Campanha de Doação de Medula Ossea é neste final de semana em Alfenas MG

Campanha para doação de medula óssea se aproxima de 1000 voluntários em Alfenas.


Desculpem, mas não tenho nada mais atualizado.
Na quinta feira (16) será realizada uma passeada saindo da frente do antigo prédio da Unifal às 17hs.
Por Leonardo Miranda Alves
             No próximo sábado (18) a Unifal (Universidade Federal de Alfenas), irá realizar uma grande campanha envolvendo seus profissionais da Residência multiprofissional em saúde da familia. O objetivo é cadastrar a maior quantidade de possíveis doadores voluntários de medula óssea. O transplante é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue. Para ser um doador é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
             A paciente Renata Couto Rosa está em Alfenas e junto com residentes deu início ao cadastro de doadores nas universidades da cidade. “As pessoas tem mostrado bastante interesse, já contamos com a participação de aproximadamente mil possíveis doadores em Alfenas”, diz. Há sete anos Renata precisa de um transplante e há três procura por um doador. Ela é natural de Pouso Alegre, tem 27 anos, três filhos e muita atitude, atuando como voluntária em diversas cidades do Sul de Minas. “Ainda não encontrei um doador que tenha compatibilidade comigo, mas em compensação, durante as campanhas, encontrei doadores para doze outras pessoas, isto é muito gratificante!” afirma Renata Couto.
             Na quinta feira (16) será realizada uma passeada que sairá de frente ao antigo prédio da Unifal (Praça Dr. Emílio da Silveira, nª 14, Centro) às 17hs. No local também estarão sendo realizados os cadastros.
             No sábado (18), os doadores voluntários deverão comparecer no antigo Prédio da Unifal (mesmo local de onde sairá a passeata) levando RG e CPF, onde irão preencher um formulário com dados pessoais e será coletada uma amostra de sangue com cinco ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. Os organizadores salientam que quanto mais pessoas cadastradas, maior é o número de possibilidades de o paciente encontrar um doador compatível. “O que para os voluntários é uma simples picada, para mim e milhares de pessoas é a diferença entre a vida e a morte”, explica Renta Couto.
             Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado a nível nacional, que realiza o cruzamento com os dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação. O mais importante neste aspecto é que você pode ser compatível com pacientes de qualquer região do Brasil.
             Renata Couto expõe que a doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo. Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro enquanto para o doente é como nascer novamente.
             O grande problema da doação de medula óssea é a compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil, por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
             Os últimos dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que em 2008, houve 5686 casos de morte por leucemia. Já as estimativas para o ano de 2010 foi 9.580 novos casos.

FONTE: SITE ALFENAS AGORA: http://www.alfenasagora.com.br/index.asp

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